sexta-feira, 23 de março de 2012

Boi de Mamão - Dança da Bernunça interpretada por alunos olha só que coisa doida...
Saída de Campo - Costão do Santinho nossa olha o boneco atras deles kkkkkk

PLATEIA MIRIM 

MOSTRAR O MUNDO DAS ARTES PARA UMA CRIANÇA É UMA ATITUDE NOBRE. MAS, SE ELA CAIR DE PARAQUEDAS NESSE CENÁRIO, O RESULTADO PODE SER DESASTROSO.

Cecília frequenta os teatros paulistanos pelo menos três vezes por mês. Gosta de dança e de exposições. Já visitou o Museu da Língua Portuguesa e uma mostra inspirada nos contos de fadas dos irmãos Grimm. No cinema, a garota fica vidrada no telão. E, nos passeios pelo parque do Horto Florestal, vibra quando é surpreendida por intervenções de teatro e música a céu aberto. A façanha de Cecília está no fato de contar com essa vasta programação e ter apenas 1 ano e meio de vida – e já se sentir completamente à vontade na plateia. A mãe Roberta Marinho César acerta ao ficar sempre atenta a programas culturais que contribuam para o desenvolvimento da filha. “Antes do espetáculo, digo a ela para não fazer barulho e, sempre que possível, sussurro em seu ouvido elementos interessantes que estejam em cena”, conta a mãe.
A atitude de Robertaé sábia. Sem a paciência e o cuidado dos adultos responsáveis pelo pequeno espectador, é bem provável que a criança se canse da situação e, de quebra, vire um tormento ao público. “Muitas vezes, ou ela não é preparada para a experiência ou passou por situações negativas, como quando, autoritários, os pais dizem o que ela deve sentir ou pensar num espetáculo”, explica o filósofo Darcísio Muraro, do Instituto de Filosofia e Educação para o Pensar, em Curitiba. Cabe ao adulto tratar a arte não como mero passatempo ou uma forma de disciplinar o filho, mas como uma oportunidade para que a criança a absorva. Assim, inicia-se na infância um processo de formação de repertório, de gostos e até mesmo da postura a ser tomada diante de cada tipo de espaço e espetáculo.

SILÊNCIO, POR FAVOR!

O primeiro passo para apresentar uma criança às artes é ensinar-lhe que naquele espaço não é permitido brincar ou fazer barulho. E o pequeno, independentemente da idade, precisa ser alertado disso a cada saída. “Um evento cultural é como um alimento a ser sorvido. Precisa de constânci, é um hábito a se desenvolver”, afirma o filósofo Darcísio.
Foi, por exemplo, de teatro em teatro que os filhos gêmeos de 5 anos de idade do ator e diretor Luís André Cherubini, de São Paulo, aprenderam a se comportar diante de um espetáculo. “Eles sabem como agir, ficam envolvidos com o que veem e têm postura crítica”, conta André. Segundo a estudiosa de produção cultural para crianças Gulka Girardello, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, a arte alimenta e estimula a imaginação dos pequenos.
A participação dos pais também é essencial para despertar nas crianças o interesse pelo circuito cultural. Por isso, em casa vale comentar com a criança sobre uma gravura de um livro ou um conteúdo interessante pinçado na internet. E, na hora de levá-la para uma peça teatral, prime pela qualidade. “Isso faz toda diferença para o desenvolvimento e para a percepção das crianças”, acredita a educadora e pesquisadora em neurociência Elvira Souza Lima, de São Paulo. Ela mesma, musicista, sempre propôs aos filhos experiências com a cultura erudita tanto em casa quanto em teatros, museus e salas de música. “Aos 2 anos, miha filha assistiu atentamente a um espetáculo de balé. Mas antes de levá-la contei histórias sobre a obra para criar expectativa”, diz ela, preocupada em contextualizar as apresentações aos filhos antes de colocá-los num espaço para assisti-las.

PAIS E MESTRES

Em países da Europa e nos Estados Unidos, passear com o filho por uma exposição de arte ou mostra é um hábito que se cria quando ele tem pouco mais de 4 anos. Escolas brasileiras também costumam fazer o papel de apresentar à garotada obras de grandes autores. Mas falta continuidade, por exemplo, da própria família. “Estive com turmas de creche em um programa no Louvre, em Paris, mas também já acompanhei uma creche popular no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo”, conta a pesquisadora Elvira, para quem a formação dos pequenos está diretamente ligada à orientação do adulto – incluindo pais e professores. “Vi meninos e meninas de 4 anos em óperas na Europa. Assim como no Brasil as crianças indígenas acompanham desde muito cedo os rituais das tribos”, completa. Seja onde for, a molecada tem o mesmo potencial para a fruição, se assim for instigada, e para a chateação, se for tratada sempre à base do coloridinho e do xilofone. É crucial p adulto discernir o infantil do infantilizado para iniciá-la na vida cultural. Nas peças de teatro, por exemplo, vale mais a qualidade da história, a maneira como é contada, do que um luxuoso cenário. É preciso que a criança se sinta envolvida pela narrativa. Ao mesmo tempo, é necessário que ela tenha ajuda do adlto para se aquietar e, de fato, ser conquistada pelo espetáculo – já que a quietude vai lhe dar mais disponibilidade para esse mergulho introspectivo.

PARA BEBÊS

O grupo teatral paulista Sobrevento, de Luís André Cherubini, levou cinco anos para montar duas peças para bebês. Antes de cada apresentação, a companhia conversa com os pais sobre a proposta para que não a vejam como uma distração ao filho, e sim como algo capaz de fisgar sua atenção e emocioná-lo. “As produções devem permitir à criança construir além do real, tratando-a como um sujeito sério”, explica Maria Cristina Gouvea, professora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Infância e Educação Infantil da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Cherubini também ressalta que não existe um tempo de duração específico pra cada faixa etária e que nem sempre a criança consegue ficar atenta o tempo todo. Nesse caso, claro, os pais devem interferir, tirando o bebê do espaço até que se acalme.
Festas folclóricas, artistas de rua, apresentações em praças e feiras de comidas típicas também são manifestações que contribuem para a criança formar sua identidade e se sentir parte de um grupo social, e às quais os filhos podem ser levados desde muito pequenos. “Quando ela passa da experiência meramente sensitiva à de caráter estético, imaginativo, é capaz de se ver em outra perspectiva, como parte de um mundo muito mais complexo”, diz o filósofo Muraro. O estarrecimento com a sensação de amplidão de si mesmo e de pertencimento é o que a arte é capaz de providenciar ao ser humano – desde seus primeiros meses de vida.
DIDONÊ, Débora. Plateia Mirim. Vida Simples, Editora Abril, p.24-25, jul. 2011. Ilustração: Eder Redder.

fevereiro 8th, 2012 | Posted by admin in Notícias - (Comentários desativados)
Alguns dos livros que serão usados ao longo do ano pelos alunos do Ensino Fundamental estão disponíveis para venda na Escola. Estes livros contarão com um desconto de 20% com relação ao preço do mercado. Vale a pena aproveitar!
Abaixo segue a relação dos livros disponibilizados para cada ano e os valores com os descontos já computados.

FUNDAMENTAL I

2º ano
Fazendo e Compreendendo a Matemática – R$70,50
Descobrir Ciências – R$64,00
3º ano
Fazendo e Compreendendo a Matemática – R$70,50
Descobrir Ciências – R$65,00
4º ano
Fazendo e Compreendendo a Matemática – R$75,00
Descobrir Ciências – R$65,50
5º ano
Fazendo e Compreendendo a Matemática – R$75,00
Descobrir Ciências – R$66,00

Curso Fundamental II

A partir do 6º ano os alunos ingressam no Ensino Fundamental II e nele permanecem até o 9º ano. Estão na faixa de 11 a 15 anos, caracterizada como pré-adolescência e adolescência.
É um período especial da vida, marcado por transformações e emoções intensas e de reorganização pessoal e social. Na passagem do mundo infantil para o mundo adulto, o jovem busca se conhecer e estabelecer seus próprios valores, construindo seu novo modo de ver o mundo.
Para atender os anseios e necessidades dos adolescentes é preciso conhecer suas histórias, valores, referências, potencialidades e dificuldades. Com esse conhecimento o professor pode estabelecer uma comunicação clara e compreensiva com o seu grupo, facilitando o diálogo entre adolescente, educador e turma.
No Fundamental II, o trabalho pedagógico deve apoiar os alunos para que possam:
  • Construir progressivamente sua identidade pessoal e social;
  • Adotar no dia a dia atitudes de solidariedade, cooperação e respeito às diferenças;
  • Compreender o conceito de justiça e atuar na construção de uma sociedade mais justa;
  • Valorizar e empregar o diálogo como forma de convivência;
  • Conhecer e cuidar do próprio corpo, adotando hábitos saudáveis;
  • Entender que o meio ambiente exige cuidados e desenvolver atitudes que contribuam para a sua preservação;
  • Expressar e comunicar suas ideias, bem como interpretar e usufruir das produções culturais;
  • Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva frente às questões socioambientais.
  • Estrutura

    A Vivência conta com uma estrutura apropriada para crianças e adolescentes, com locais destinados ao esporte, leitura, artes e informática. Confira a estrutura disponível na escola.

    Biblioteca

    Os alunos contam com diversos livros que podem ser utilizados em sala de aula ou levados para casa, com o objetivo de adquirir o hábito da leitura. Na biblioteca há livros de literatura, livros pedagógicos e enciclopédias para consultas.

    Sala de Artes

    Na sala de artes os alunos podem praticar a sua criatividade e realizar diversas atividades artísticas sob a supervisão de professores especializados.

    Sala de Informática

    Uma sala de informática é essencial para o bom aprendizado dos alunos e para que estes se conectem com o mundo e com os novos acontecimentos. Os alunos contam com diversos computadores ligados a internet que podem ser utilizados nos períodos de aula.

    Quadra de Esportes

    A Escola possuiu uma quadra de esportes polivalente, onde os alunos podem praticar os mais variados tipos de esporte.

    Salas de Aula

    As salas de aula são equipadas com toda a estrutura necessária para abrigar os alunos e para que estes tenham a oportunidade de desenvolver suas habilidades. O ambiente agradável e as turmas pequenas estimulam o aprendizado dos alunos.

    Horta

    Os alunos da escola das mais diferentes idades tem a oportunidade de cultivar uma horta, sob a orientação dos professores. No contato com a natureza é posível entender melhor o desenvolvimento dos vegetais e os cuidados que estes necessitam. Os alimentos cultivados na horta são experimentados pelos alunos. Podem complementar um lanche ou serem utilizados como ingredientes numa culinária.

    Áreas interativas

    A Escola Vivência conta ainda com áreas interativas, utilizadas por todos os alunos. Estas áreas são utilizadas durante todo o período do ano e inclusive nas atividades da gincana, realizada sempre no mês de outubro. Além disso os pátios contam com traçados educativos e de jogos no chão.

    História

    A Escola Vivência nasceu em 1984, fruto do esforço de um grupo de pais e professores motivados pela ideia de construir um espaço educativo, saudável e instigante para seus filhos e alunos.
    A ideia principal que reunia aquele grupo partia do questionamento do ensino tradicional, passivo e alienante e propunha uma educação participativa, cooperativa e democrática.
    Iniciou seu projeto pedagógico com o objetivo de atuar na educação infantil, atendendo crianças de um a seis anos. A partir de 1990 ampliou seu atendimento progressivamente até a quarta série. E, em 1999, expandiu suas atividades para todo o Ensino Fundamental.
    A Vivência sempre esteve localizada no Centro de Florianópolis e desde a implantação do atual sexto ano teve suas instalações ampliadas.
    Atualmente a Escola tem localização privilegiada, com fácil acesso pela Avenida Mauro Ramos e espaço para estacionamento pela Rua Ângelo Laporta.
    Ao longo desses 27 anos a Escola se apoia nos estudos de grandes pesquisadores e educadores como Piaget, Vygotsky e Paulo Freire.
    Sempre foi prática da escola a organização de ações de capacitação interna, envolvendo a equipe pedagógica como um todo e a participação de coordenadores e professores em cursos e seminários.
    A reflexão e o diálogo entre todos que atuam na Escola (direta ou indiretamente ligados ao trabalho pedagógico) têm orientado os caminhos da Vivência.
    Em sua trajetória, a Escola Vivência construiu um projeto pedagógico que visa formar pessoas participantes da cultura e da natureza. Desde muito cedo os alunos vivenciam na prática os conceitos de cidadania, autonomia e democracia.